segunda-feira, 16 de maio de 2011

dias subsequentes

Ás vezes tenho dias tão vazios que só são preenchidos pelas lacunas da  
saudade que tenho de voce, resolve aparecer no canto da noite. 
Você hoje parece um horizonte tão distante, tão inalcansavel.
Quase dói imaginar o quão distante estamos... quase dói tanta coisa. 

Será que metade do que fomos, ainda seremos?
 
Sei que você pediu para que nada muita coisa, mas como posso burlar minha mente?
Como posso mentir para ela, ao dizer que não muita coisa? 
Logo eu, que sempre fui muito em relação ao que sinto.. 
Pela primeira vez voce me pediu algo quase impossivel de se fazer que percebi que 
é tão possivel, que assim eu o fiz.  
Eu fiz, estou fazendo, o que voce pediu, mantendo distancia.
Distancia essa, que brinca comigo, que me faz, ás vezes, chorar muda.

Eu só tenho medo de me acostumar tanto com sua ausência,
que no dia em que voce resolver aparecer, eu já saiba viver extremamente sem voce, 
e já não deseje muita coisa. Já não deseje o passado. Isso me dá medo.
Porque sei exatamente que é isso que está acontecendo...

Vou vivendo agora sem você, amanhã também,
depois, depois, depois e depois...
Dias subsequentes de uma saudade perturbadora.

Nenhum comentário: