É inútil ter certeza.

Complexo e simples.
Bonito e feio.
Um sopro, um grito!
Uma prisão, uma liberdade!
Conciso e prolixa.
Até onde a arte de amar nos confunde?
Você tenta deixar as coisas claras e parece que só ficam mais confusas.
Aprendiir que amar, é ser singelo.
É uma mistura de sentimentos, de cheiros, de gostos.
Somos frequências diferentes, mas que se completam.
O acaso e combinado;
O quente e o frio;
Ruído e silêncio;

Num instante o coração se reluta e noutro já está entregue.
Somos constante e incostantes.
Somos adimplência e a inadimplência.
Sonhos e ilusões.
O doce e o amargo.
Somos as discusões e as reconciliações.
Será que um dia entenderemos tal sentimento?
Decerto que não !
Compreensão e incompreensão.
Real e abstrato.
Atual e totalmente antigo.
Um final de semana, um dia, um instante ou " até que a morte nos separe"
Ansiedade.

Friozinho na barriga ou o calor de uma presença.
Complicado e totalmente simples.
Por amor, nós velamos contra corrente.
Dividimos, dançamos até no silêncio.
Programamos nossos finais de semana pensando naquela pessoa.
Tudo, tudo lembra aquela pessoa. É quando os nossos amigos, nos dão conta de que estamos apaixonados mesmo.
Tudo fica lindo, nasce até flor no asfalto, devido a nossa incrivel capacidade de achar o inusitado e ver tudo lindo.

Somos totalmente desafinados e afinados ao mesmo tempo,
Fazesmo coisas ridiculas, das quais juramos nunca fazer.
Como conseguimos?
É o amor. Ele nós deixa embriagado.
Loucura e lucidez.
Mentira e verdade.
Seremos reféns perpétuos desse sentimento.
Como se classifica isso?
É simples, o amor nao se classifica.
Somos a Dualidade;
Somos as Disparidades.

( sem hora- 01/07/09)

Keylla Maynne