terça-feira, 16 de julho de 2013

Poesia escondida

Ele disse que era poesia escondida que poderia virar realidade. ela jurou que era rabisco de um falso amor.
Qual dos dois estava falando a verdade?
Ele pediu para que ela ficasse, mas que compreenderia se ela quisesse ir.
Ela disse que era medo. Que falso amor doía mais do que rompimento verdadeiro.
Por que rouba nossos sentimentos, machuca nossa alma e fere o coração.
E que tudo isso transbordava pelos olhos.

Ele ficou assustado com tudo que ela disse. Queria te falar de como ele a via e, de que não era falso amor, como ela falava. Era amor de verdade. Desses que tira o folego quando você vê a pessoa amada. Que te faz tremer e esquenta a alma mais gelada.

Ele disse:

- Do que adianta te falar se você não vai acreditar?

- Desculpa! Coração machucado demais desconfia de amor gratuito. Ele recolheu suas lágrimas e seguiu rumo a sua casa. O que fazer para que ela acreditasse que era amor de verdade? E que ela merecia senti-lo? 
Pensou em escrever, gravou até uma musica. Quando planejava um jantar. Um estalo.

Pegou sua bicicleta e seguiu rumo a casa dela. Pedalava com tanta força que deixava um rastro de vento poderoso por onde passava.
Toca campainha. O pai dela atende:

- Já são 23h, pedro! O que faz aqui?

- Chama a Fabi! É urgente! - Enquanto ela descia as escadas rapidamente. Ora por curiosidade, ora pra terminar logo com aquilo. Afinal, 23h não é hora de visitas.

Quando ela chegou na porta e disse:

- Oi! O que faz aqui?
- Vim provar uma teoria.
- Qual?
- Aquela que não adianta tentar explicar certas coisas.  Você tem que senti-la. Viver a experiencia.

E nesse momento seus lábios se tornaram um só.

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